Um deserto chamado AMAR...
Amar! Como posso amar alguém depois de ti
Hoje apenas padeço, estou só! Mas triste me desconcerto
Derrepente não, mas que derrepente a vida parou, apenas pra mim
Reduzindo-me a quase nada, sedento desse amar
Agora sou só um punhado de fantasias e promessas perdidas
Um homem nu, em procissão, sem velas nem santos
Olhe minhas mãos, minhas pobres mãos vazias de teus abraços
Palavras lançadas ao vento lagrimas corridas sobre a face pálida
Escuto tua voz ao longe, hum! Que ironia a minha e só teu fantasma do ontem
Sinto-me calado, velado... com um grito preso depois do choro triste
E ainda me falam em AMAR. Não! depois de te amar
Não quero, mas amar ninguém
Quem sabe melhor morrer e esquecer também de amar você
Só assim nada me bastara e talvez quem sabe mesmo assim ainda seja pouco
É verdade depois de te amar assim como um louco deveria mesmo morrer
Mas se isso não acontecer, nunca, mas me falem de AMAR
Falem-me do céu, do mar, do luar, mas nunca, nunca mesmo de AMAR
Agora só quero esquecer que entre dois corações...
Existe um deserto chamado AMAR...