Até quando Brasil?
O antigo e pacato vilarejo
A bela cascata borbulhante
O modo de viver sertanejo
Dissiparam-se n’um instante
Gananciosos “empreendedores”
Tornaram-se donos do sertão
O poderio maléfico dos senhores
Oprimiram a pobre população.
Gado, cana de açúcar e destilarias
Analfabetos, empregados subjugados
Sob o manto enganoso da utopia
Pobres viventes, corações ultrajados
Será que o Brasil será sempre assim?
Os pobres muito mais miseráveis
Os ricos com o poderio sem fim?
E no futuro: soluções ajustáveis?