Pó de Giz

Eu quando criança

Sonhava em ser feliz

Um dia brincando de índio

Pintei-me com pó de giz

Entre uma brincadeira e outra

Me perdi na escuridão

Mal sabia eu, que o giz

Virará carvão.

E na vida vi a vida

Um de pé, outro no chão

Para Cada paço em falso

Pouco giz, mais carvão

Devo fechar meus olhos

Como quem nunca chorou

Para reencontrar meus passos

Onde o pó de giz ficou

Genival Silva
Enviado por Genival Silva em 13/11/2008
Código do texto: T1282199
Classificação de conteúdo: seguro