Pó de Giz
Eu quando criança
Sonhava em ser feliz
Um dia brincando de índio
Pintei-me com pó de giz
Entre uma brincadeira e outra
Me perdi na escuridão
Mal sabia eu, que o giz
Virará carvão.
E na vida vi a vida
Um de pé, outro no chão
Para Cada paço em falso
Pouco giz, mais carvão
Devo fechar meus olhos
Como quem nunca chorou
Para reencontrar meus passos
Onde o pó de giz ficou