Asas Partidas
Sou um poeta desdenhável
com aparencia nobre,
porem, desgraçado...
De nada me valho,
do passado tampouco
bem menos do futuro...
Presente bate-me a cara,
sem nada dizer
recolhe-se ao anoitecer.
De bruços, pávido ouço vozes,
escondo a débil linha
que cruza a sanidade.
Em descompasso,
personalidade alterada,
inferno que maltrata.
Matéria e espírito se confundem
na lama triste
que cobre o horizonte.
Já sem importância as velas brancas
das jangadas,
o azul infinito,
o verde que aflora...
Sou um poeta desdenhável
com aparencia nobre,
porem, desgraçado...
De nada me valho,
do passado tampouco
bem menos do futuro...
Presente bate-me a cara,
sem nada dizer
recolhe-se ao anoitecer.
De bruços, pávido ouço vozes,
escondo a débil linha
que cruza a sanidade.
Em descompasso,
personalidade alterada,
inferno que maltrata.
Matéria e espírito se confundem
na lama triste
que cobre o horizonte.
Já sem importância as velas brancas
das jangadas,
o azul infinito,
o verde que aflora...