Apocalipse da Alma

A tanto quanto perdurar

O apocalipse de minha alma,

À escassez de um toque de amor,

A que tanto o coração clama.

Em devaneios e pensamentos

Foge de mim a esperança,

Meu ser escurece,

Em meu julgamento que avança.

Nada me resta senão vós,

Prisioneiro de meu peito;

Até além do fim dos tempos,

Tu, meu encaixe perfeito.

Sofro agora o pior castigo,

No julgamento fui condenado,

Minha sina agora é viver sozinho,

Sem nem você a meu lado.

Arrancado de minhas entranhas,

Para toda a eternidade separados,

Proibidos pelo universo

De plenamente sermos amados.

Sem motivos de existir

Minha alma dissolve;

Juntar-me-ei a matéria da criação,

Ao infinito que a ti envolve.

Diego Pablo Cozer
Enviado por Diego Pablo Cozer em 05/11/2008
Reeditado em 20/10/2009
Código do texto: T1267631
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