“SE ARREPENDA!”
Não sinto suas pernas,
Desisti de tentar.
Esse futuro...
Seu futuro,
Não me satisfaz.
Sorria para as pessoas que
Passam,
Veja se elas vão te oferecer o
Que eu te dou com prazer...
Desprezo...
Convicção...
Nem sou mais isso,
Nem sou mais um simples
Pássaro...
Sim eu quero sempre isso,
Invada os meus ouvidos como
O canto da cigarra...
Firme os teus dedos em mim...
Seu desejo, venha...
Me invada com seu falo...
Geme no meu ouvido.
Luxuria de galhos secos que
Queimam,
De postes que se apagam
Quando passo...
Me querem no escuro...
Olhe sua penteadeira,
Veja seu reflexo e chore...
Veja...
Chore...
E chore...