Diferente do que eu sempre quis

Angustiado, sem saber o que fazer,

insana a mente, ainda teimo em escrever!

E agora, o que fazer da amargura

que dissolve em rancores o que nunca vivi?

Como posso promover a ternura,

sentindo saudade do que não conheci?

Mundo de sonhos, lirismo expoente...

Alma agoniada, solitária e doente.

Salvam-me as palavras que ainda me pertencem,

enquanto avança a noite e as horas me vencem.

Estou só, e esta solidão me acompanha.

Tenho as vértebras da realidade

quebradas pela dor que arrebanha,

carrega e leva para longe

toda a certeza de poder ser feliz...

foi bem assim...

diferente do que eu quis...

POETA VIRTUAL
Enviado por POETA VIRTUAL em 26/10/2008
Reeditado em 11/06/2013
Código do texto: T1249713
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