Diferente do que eu sempre quis
Angustiado, sem saber o que fazer,
insana a mente, ainda teimo em escrever!
E agora, o que fazer da amargura
que dissolve em rancores o que nunca vivi?
Como posso promover a ternura,
sentindo saudade do que não conheci?
Mundo de sonhos, lirismo expoente...
Alma agoniada, solitária e doente.
Salvam-me as palavras que ainda me pertencem,
enquanto avança a noite e as horas me vencem.
Estou só, e esta solidão me acompanha.
Tenho as vértebras da realidade
quebradas pela dor que arrebanha,
carrega e leva para longe
toda a certeza de poder ser feliz...
foi bem assim...
diferente do que eu quis...