Aparando as arestas deste amor

Silencie o quanto puder

porque minha alma já foi calada.

Não haverá mais a mesma constância,

sou um veio de intolerância,

numa solidão tão fustigada.

Debruço-me sobre a janela,

em buscas que nunca termino.

Inteiro em indagações,

perdido em total desatino,

ainda aguardo o que me resta.

Olhos embaçados, desilusões,

vejo apenas o que poderia ter sido.

Aquele encontro, aquela festa...

Tamanhas decepções,

nada além é o que tenho vivido.

Hora de aparar esta aresta.

POETA VIRTUAL
Enviado por POETA VIRTUAL em 26/10/2008
Reeditado em 21/03/2013
Código do texto: T1249709
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