ERGUI UM CASTELO PRO MEU REI
Ergui numa noite um castelo.
Tão belo.
Tão belo.
Caprichei nos vitrais.
Como nas catedrais.
Tão louca fui que pedi tapetes vermelhos.
Pra tu pisares.
E pedi cadeiras lindíssimas pra tu sentares.
Caprichei nos jardins, nos pomares.
A propriedade toda era de um esmero.
Tu me dizias...
Te quero, te quero.
Construí um castelo pro meu rei.
Das ruínas deles o que fiz?
Nem eu sei.