PEDRA BRUTA TÂNIA AILENE

PEDRA BRUTA

TÂNIA AILENE

Hoje tenho o coração amargurado

pedra bruta, cansado

nos olhos só vejo tristeza.

As lágrimas que escorreram

um dia pela minha face

agora desapareceram.

O meu pensar desvairado e sombrio

já não alcança meu sonhar.

Quero gritar, correr, xingar

meus pés parados

sem sair do lugar.

A falta de ânimo, estimulo,

o sofrimento calado sem perdão

a ausência de amizade, compreensão

me feriu magoou meu coração.

Me questiono o tempo todo:

Não agüento mais viver

com uma faca no peito

uma arma apontada para minha cabeça.

A dor anestesiada se faz presente

a maldade e inconseqüência

dói dentro do peito.

Não sei o que dizer, como fazer,

o que pensar, nem onde ir,

só sei que daria tudo para não existir...

Tânia Ailene Nua Poesia
Enviado por Tânia Ailene Nua Poesia em 18/03/2006
Código do texto: T124713