Um Dia , Uma vez!!!
A chuva caiu ,espalhando-se ao chão revoltou os ventos,
Reinvindicou a dissonância ,destilando o frio,
Chegando aos poucos nos lençois ,entremeando sensações,
Redirecionando os sopros do vernáculo encorporou o vazio,
Em um instante momento,
o percebimento da falta do teu calor,
presença afetiva ..vosso amor,
O silêncio falou as palavras dum romance triste ,
Em sua prioridade o aclamar,do verberante,
As brisas na gelidez,que encoaram o que não se permite,
a causa que faz sonhar os laços do querer tocante,
A chuva se derrama,encobre os Céus em nuvens denças,
Extende sua cálidez ao oculto particular,
Invade a alma que conflita a crença,
Ressôa e brada o vil acreditar....
Quão impossíveis são veridícos e óbvios,
A companhia indesejada desse desvario,
Brados ao máximo que poesias podem dizer ,sórdidos,
Abrindo os braços e pondo o semblante as gotas d'água ,
Uma lágrima escorri no meio delas e se perde pela igualdade..
Passos perdidos no levante insólito,
tomam para si o dizer que se viu sólido,
Brada a contundência da míngua,
Seu não cessar e seu propósito de ser ainda....
No começo se anuncia o final,
quão desastrosos são estes gritos , que em busca se lançam ao ar,
Na tentativa da escuta de outrem a inteira paixão,
O brado verberante,o brado que se traduz nas aguas da chuva,
O aviltado sombrear da solidão.......
Em um momento instante ,o percebimento,
De que ainda espero, ainda desejo,
Ainda Espero.........você.......