À luz da razão

À meia luz, a claridade da mente.

Entre um pensamento e outro, alguma verdade.

Antes do amanhecer termino a procura,

abandonado pelo carinho e a ternura,

que traziam a serenidade.

A alma, aflita, não disfarça os anseios.

E agora tudo o que eu mais queria

era que seus fins não fossem meus meios,

porque ainda trago com algum cuidado

os sentimentos que nem mesmo você,

com sua indiferença, conseguiu destruir.

E no descontentamento do que não foi dito,

cala-se a verdade que nunca nos pertenceu.

O tempo todo eu só fiz sentir

entre as luzes de um falso luzir

um brilho que nunca foi seu...

DAN ASSUMPÇÃO
Enviado por DAN ASSUMPÇÃO em 18/10/2008
Reeditado em 02/04/2013
Código do texto: T1235666
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