LIMIAR DO TEMPO
É tarde.
Estou no limiar do tempo;
entre o ontem, o hoje e este momento,
curvado à solidão e ao tédio,
no umbral do sofrimento.
Vela-me a silenciosa voz do vento...
Soturnamente a morte faz-me assédio.
Rival da vida,
ela age escondida.
E nesse duelo riso e pranto,
desafio, desencanto,
no qual a existência se isere,
assim falou Tartiére
ao que se resume a vida [ e a sorte ]
à tragicomedia: a busca pela Felicidade
e a ciência do fim,
ou seja,
a Morte.
É tarde.
Estou no limiar do tempo;
entre o ontem, o hoje e este momento,
curvado à solidão e ao tédio,
no umbral do sofrimento.
Vela-me a silenciosa voz do vento...
Soturnamente a morte faz-me assédio.
Rival da vida,
ela age escondida.
E nesse duelo riso e pranto,
desafio, desencanto,
no qual a existência se isere,
assim falou Tartiére
ao que se resume a vida [ e a sorte ]
à tragicomedia: a busca pela Felicidade
e a ciência do fim,
ou seja,
a Morte.