CERNE
No desencanto de mim,
olho-me assim, procuro
nos cantos. Foi-se o lixo
pra debaixo do tapete.
Nas esquinas há barreiras
que não cedem.
O que escorre nos caminhos
dessas veias?
Um percurso congelado,
uma estrada interrompida:
deixo a vida sem lamento;
um ungüento nas feridas;
uma peça sem ensaio,
nem desmaio...
Morro dentro em pensamento,
sem saber de sepultura.
Se desfaço o mapa, a estrada,
não chego ao cerne de mim.
Sigo em frente, às vezes forte;
outras sem sul.
nilzaazzi.blogspot.com.br
No desencanto de mim,
olho-me assim, procuro
nos cantos. Foi-se o lixo
pra debaixo do tapete.
Nas esquinas há barreiras
que não cedem.
O que escorre nos caminhos
dessas veias?
Um percurso congelado,
uma estrada interrompida:
deixo a vida sem lamento;
um ungüento nas feridas;
uma peça sem ensaio,
nem desmaio...
Morro dentro em pensamento,
sem saber de sepultura.
Se desfaço o mapa, a estrada,
não chego ao cerne de mim.
Sigo em frente, às vezes forte;
outras sem sul.
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