Escuridão do ser
As sombras invadem a terra e meu coração
Tem dias que minutos parecem horas
E a tristezas invade o nosso ser
Como espinhos longos e doloridos
Que nos deixam sem respirar......
Aves caladas no ninho
Medo e incertezas do amanhã
O raio corta o infinito
O grito do ser
O barulho do trovão
Não existem estrelas no céu
Transformaram se em lágrimas
Que rolaram de meus olhos
Sangram dentro do meu ser
Almas geladas pela água
Que brota de nuvens negras
Almas sussurram em prantos
Haverá sol ao amanhecer?
Renascera a luz que ilumina o dia
Ou as trevas continuaram a impedir a visão?
Esperanças moribundas dilaceram a alma
Fogo que extingue a esperança tensa
Chama que se apaga lentamente
Extinguidas pela incredulidade do ser
Noite escura de almas penadas que gemem no limbo.
Abismo que se torna palpável em meu viver.
Felicidade utópica inatingível e inalcançável
Despontas aonde o infinito não chega
desnuda o meu ser...
desnuda o meu ser...