Noite Vazia
elisasantos
A cidade sonolenta mergulha no Mar-Negro
Nas pontas dos icebergs debatem-se sombras
De vontades congeladas do velho-mundo
Com tintas fortes, a escuridão cobriu a lua e estrelas
Nas tulipas, hoje unicamente negras, pousam meus olhos
Acordo, moro em um moinho-de-vento.