Degredo vagabundo
A vida é natural e singela,
Mas os seres dão cabo dela.
As almas destroem o coração,
Por excesso de relaxação.
Por pensar que é tudo deles,
Ninguém sabe mais que estes.
Sombria está a sua alma,
Com tanta cobiça calma.
O que custa é aceitar o erro.
O convívio com todos é tudo.
Com cuidados e sem cair de novo.
A razão perde-se em degredo.
A multidão só pensa no seu quê.
Não importa o porquê!
É uma cena sem paz que nada vê.
Para alguns o degredo é porquê!
Profunda é a questão do degredo sem solução, ui, ui!