O seu último poema.

Grite, chore, berre, erre mentindo para si mesma,

Minta para que depois de tanto tentar

Você também possa acreditar

Na inverdade que pelos seus lábios convenceu o mundo inteiro.

Diga que para fazê-la feliz eu não fiz o que pude,

Se atire em outros braços tentando esquecer o amor

Que aos seus olhos fora tão traiçoeiro e rude...

E te digo que as suas verdades

Foram grande parte

De tudo aquilo que fez o nosso amor sucumbir.

Às vezes a razão é cega e burra

E não passa de meras desculpas

Que fazemos o coração engolir,

Mas te permito apedrejar a quem só quis te entregar um amor infinito e verdadeiro

Se isto for preciso

Para que ao por a cabeça sobre o travesseiro

Você esqueça que teve nas mãos um grande amor e fez tudo para perdê-lo,

E mesmo assim em paz você possa finalmente dormir.

05/05/07

Vitória-Es

oliver abade
Enviado por oliver abade em 30/09/2008
Código do texto: T1204548