Colheu o que plantou...
Cego e apaixonado por vãs emoções,
Deixa passar o amor que não identificou.
Brincou, curtiu, ofendeu, feriu, machucou.
E assim tão banal se descreveu e se condenou.
A beleza externa a ti dominou...
Ludibriou-se e não se apercebeu da nobre alma,
Que trazia na candura de palavras;
Com sutileza e beleza interior extrema.
Já olhastes seu reflexo, no espelho?
Encontrou a felicidade que tanto almejou?
Nas mesquinhas quimeras que restou?
Olhou-se, se olhou e não se encontrou...
Hoje sozinho, lembrou da pobre alma que iludiu
Um, dois, conselhos, apenas não bastou ... Tropeçou.
Um, dois, conselhos, apenas não bastou ... Tropeçou.
Precisou sentir na pele o amargor do quanto errou.
Triste forma de perceber que colheu o que plantou.