Colheu o que plantou...
 
Cego e apaixonado por vãs emoções,
Deixa passar o amor que não identificou.
Brincou, curtiu, ofendeu, feriu, machucou.
E assim tão banal se descreveu e se condenou.
 
A beleza externa a ti dominou...
Ludibriou-se e não se apercebeu da nobre alma,
Que trazia na candura de palavras;
Com sutileza e beleza interior extrema.
 
Já olhastes seu reflexo, no espelho?
Encontrou a felicidade que tanto almejou?
Nas mesquinhas quimeras que restou?
Olhou-se, se olhou e não se encontrou...
 
Hoje sozinho, lembrou da pobre alma que iludiu
Um, dois, conselhos, apenas não bastou ... Tropeçou.
Precisou sentir na pele o amargor do quanto errou.
Triste forma de perceber que colheu o que plantou.

 
Essência de Tempestade
Enviado por Essência de Tempestade em 30/09/2008
Reeditado em 01/10/2008
Código do texto: T1204417
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.