Como é Gente Essa Menina
Quebraram o brinquedo da criança,
Marcando sua lembrança,
Com a marca da ambição.
E no palco que foi armado,
Os fantoches mal treinados,
Que medíocre encenação!
Quando as cortinas se abriam,
Os bonecos apareciam,
Como na Torre de Babel,
Reais atores se omitiam,
E da criança escondiam,
O verdadeiro papel.
A criança enclausurada,
Estava sendo usada,
Para ferir alguém.
Com a falsa proteção,
Fingia lhe dar a mão,
E prendiam-na como refém.
Manter uma caça presa,
Pode ter certeza,
Um dia ela se liberta.
Foi isso que se passou,
Pois alguém se assustou,
Com seu grito de alerta.
Do alto de um campanário,
Vê diferente cenário,
Do que estava sendo envolvida.
Contracenando com a esperança,
Dos fantoches nem lembrança,
As minhas palmas prometidas.
Sentimento é sagrado,
E no peito é cravado,
Só a gente é que domina.
Desafiando toda maldade
Prevaleceu sua vontade,
Como é gente essa menina!