DA JANELA
Olho a vida da janela,
que em silêncio chega a passa.
Onde estou? Que vida é essa?
Seria a existência sem graça?
Quanta coisa ao meu redor
Que discretamente acontece
Fico alheia, sinto falta
Nada encanta mais na messe
E eu daqui desta janela
Vestida de puro desânimo
Olho a vida, que tirana,
Passa, passa, desaparece....
Anadijk
Houten, 26/ago/2008