NECRÓPOLE
Entre os ciprestes
os espinhos
e os ninhos.
Pássaros
sobrevoam a saudade.
E as borboletas
rubras,
em dobras
pretas,
alçam,
perpassam
as murchas flores
incolores,
necrópole, fim dos amores,
portão para a eternidade.
E nada há que contente
o vivente,
imerso no pranto
vertente
flutuando na mediocridade.
Hermílio
Entre os ciprestes
os espinhos
e os ninhos.
Pássaros
sobrevoam a saudade.
E as borboletas
rubras,
em dobras
pretas,
alçam,
perpassam
as murchas flores
incolores,
necrópole, fim dos amores,
portão para a eternidade.
E nada há que contente
o vivente,
imerso no pranto
vertente
flutuando na mediocridade.
Hermílio