COBRAS DE MIM

Cobras de mim

O que não podes me dar

E o ser poeta

Faz minha alma lavar.

E nessa história lado fraco

Acaba sendo o meu...

Arrebata-me o chão

Reviras do avesso meu eu.

Este é o preço por tanto

Bem te querer?

História mal resolvida

Parece não se resolver.

Expectativas frustradas

Amarrotam o ser...

Enferrujando o coração

Machuca sem perceber.

Guardemos só o que foi bom

Dar um desconto no que fez ferir...

Encaremos a real

É hora de partir.

Antes que me partas

Em pequenos pedaços

Por inteiro...

Cortemos o laço.

Dos sonhos contidos

No desejo do abraço

Portas atravancadas agora...

Qual será o próximo passo?

Dói, mas seguir é preciso...

E não me arrepender do que faço.

Queridos recantistas, este foi um momento captado, não vivido, felizmente!!!

Fátima Feitosa
Enviado por Fátima Feitosa em 21/08/2008
Código do texto: T1139261
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