COBRAS DE MIM
Cobras de mim
O que não podes me dar
E o ser poeta
Faz minha alma lavar.
E nessa história lado fraco
Acaba sendo o meu...
Arrebata-me o chão
Reviras do avesso meu eu.
Este é o preço por tanto
Bem te querer?
História mal resolvida
Parece não se resolver.
Expectativas frustradas
Amarrotam o ser...
Enferrujando o coração
Machuca sem perceber.
Guardemos só o que foi bom
Dar um desconto no que fez ferir...
Encaremos a real
É hora de partir.
Antes que me partas
Em pequenos pedaços
Por inteiro...
Cortemos o laço.
Dos sonhos contidos
No desejo do abraço
Portas atravancadas agora...
Qual será o próximo passo?
Dói, mas seguir é preciso...
E não me arrepender do que faço.
Queridos recantistas, este foi um momento captado, não vivido, felizmente!!!