Pedaços de nós
Todos os pedaços de vaidade são a mesma coisa:
Mistura de inconformismo à subserviência
E uma falsa idéia de superioridade;
É uma quase arrogância.
Metade da noite é madrugada, é calada;
Mastiga os pedaços das horas,
Vomita um sol com um sorriso amarelo,
Sorri e nos diz que a noite passou,
Mesmo não a vendo,
Mesmo havendo a confusão da dúvida.
Todas as cores são primárias,
Mesmo quando contrárias ao preto,
Ou quando sobrepostas umas às outras.
As cores se despedaçam no breu,
Partem-se em fragmentos imperceptíveis
Que mal conseguimos enxergar.
As cores são pedaços distintos
Que, quando giram, tornam-se similares.
E, quando paradas, formam realidades variáveis.