O QUE VOCE QUER MINHA DIVA
Ó minha doce diva porque me tratas assim
Quer-me matar de paixão e fazer sofrer meu coração?
Sinto a sua falta em meu viver e em mim
Pois sumiu de repente sem motivo. Sem uma razão.
Estou aqui sentindo a sua falta. Nesta solidão
Meus versos tornaram-se novamente em tristes lamentos
Você não me entendeu dizendo-me com um ‘não’
Deixando mais e mais feridas em meus sofrimentos.
Pensando em você não parei de escrever
Noites e dias me absorvi em outras mais atividades
Para tentar, da minha mente, te esquecer.
Mas nada adiantou. Você me marcou de verdade.
Sei que estou preso a um destino que a vida me preparou
Mas minha vida sempre foi um livro aberto
O que me resta agora é ser o que sempre sou
E, novamente, poetar amargurado. Sem ser liberto.
Será que todas as musas gostam de nos judiar?
Não tenho explicação para tal argumento.
Meu coração está a explodir de tanto chorar
Pelos meus tristes ais. Pelos meus lamentos.
Triste sina que terei a seguir e viver.
Sofrer sem querer por uma felicidade perdida.
Talvez seja preferível o desgosto do que padecer
Pois o tédio e a amargura corroem com a minha vida.
Talvez o motivo desta minha razão ao respirar
Esteja aí em seu duro coração feito de pedra
Que aos poucos esta querendo me afetar
Ate atingir meu corpo. Que também medra.
Resta-me agora o meu poetar. Que vivo a escrever.
Talvez única fonte de inspiração que sobrou.
Não quero que meus versos afetem e venha a morrer.
Pois será, também, mais um poeta que você matou...