De saída

A quem pensas que engana, senhora dos impropérios?

Acaso me tomas por algum idiota, iludido por falsos mistérios?

Teus atributos são dissimulados, meros balões cheios de ar.

Desaparecem quando estou por perto, para isso, basta encostar.

Tuas mentiras foram preces, nas quais um dia acreditei.

E agora, por saber que nada mereces, entendo onde foi que errei.

Cansado de indisposições e de viver por suas vontades,

dou adeus às ilusões e a outras tantas inverdades.

Sei do quanto és capaz, quando queres confundir.

Porém te asseguro que jamais terás mais razões para mentir.

Estou partindo de tua vida, partido sim, aos pedaços.

Por saber que mesmo querida, me enganastes em outros braços!

POETA VIRTUAL
Enviado por POETA VIRTUAL em 10/08/2008
Reeditado em 11/06/2013
Código do texto: T1121136
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