Expresso de um sonho
No abrigo do seu ventre o apocalipse.
Onipresente vulgar instante que nos consome
Em seus sonhos confusos o sofriemento
Respinga no silêncio o beijo amargo da morte
Ânsias e lágrimas sepultam suas palavras
Tardia tristeza que carrega em seu coração
Ternura assassina neste mundo surdo
Castigas a boca que se cala em ilusão;
Discurso do anonimato pertubado
Mentiras raras que afagam seus pensamentos
Pálidos seus versos atrapalhados
e pelo vento se perde sem desfecho.
Esperanças flutuam intensas
Sombras de requinte escultural
Aflitos desejos coberta profunda
Fúria de seus sonhos carnais.
Alimentem seus dizeres
O ego são olhos cansados pra quem vê
Na rotina de seus sentimentos escravizados
Há um momento quem não consegues lê.