Expresso de um sonho

No abrigo do seu ventre o apocalipse.

Onipresente vulgar instante que nos consome

Em seus sonhos confusos o sofriemento

Respinga no silêncio o beijo amargo da morte

Ânsias e lágrimas sepultam suas palavras

Tardia tristeza que carrega em seu coração

Ternura assassina neste mundo surdo

Castigas a boca que se cala em ilusão;

Discurso do anonimato pertubado

Mentiras raras que afagam seus pensamentos

Pálidos seus versos atrapalhados

e pelo vento se perde sem desfecho.

Esperanças flutuam intensas

Sombras de requinte escultural

Aflitos desejos coberta profunda

Fúria de seus sonhos carnais.

Alimentem seus dizeres

O ego são olhos cansados pra quem vê

Na rotina de seus sentimentos escravizados

Há um momento quem não consegues lê.

Didiovieira
Enviado por Didiovieira em 06/08/2008
Código do texto: T1115923