O AVESSO DO INVERSO
Não teimes em falar-me de amor
Nem ouses me fazer falsas promessas.
Não posso conter em meu peito a dor
De ter amado a quem não o mereça.
Nós dois, somos seres bem diferentes
Tal qual tu fosses sol e eu a lua.
O açúcar e o sal, tão evidentes...
Um veio do sossego o outro da rua!
Perdi-me em busca de um amor insano,
Tentando desvendar o teu segredo.
Envolvida que fui por tanto engano
Eu aprendi a combater meus medos.
Eu sou ave que construiu seu ninho
No alto, onde pudesse decantar
Su’alma viciada em descaminhos
Por onde ela teimava em passar!
Eu sou o som que jamais se ouvira,
Espargindo o bem e a verdade.
Tu és a voz infiel da mentira
E o eco que ressoa a falsidade!
Dedico esta Poesia
à Poetisa e amiga
FAÍSCA.
Você pediu... aí está, querida!
Beijos
**Milla**