LUTA ESTÉRIL
Tenho medo do destino.
E temo mudar o que sou.
O tempo,passa como dono
da vida que me tomou.
Hoje,não tenho mais sono
a vida é triste e me cansou,
da luta estéril,que o destino
a esperança me arrebatou.
A estrela perdeu o brilho sereno
e sem ele a esperança morreu.
Adeus meu sonho,meu sono,
aqui...tudo se perdeu.
Idéias,vermelhas de sangue,no oceano
boiam,nas horas de alguém que morreu,
enlutaram o céu divino
enterrando também o sonho meu
Alzira Paiva Tavares
Olinda 18/07/08