Cinzas
Só peço cinzeiro, depois das cinzas no chão
So vou ao canteiro, depois que as rosas murcham
Só chego atrasada, e perco hora marcada
Nunca estou no tempo, nunca no tempo certo
Quanto as frutas, nunca são bons frutos
Ou já pecaram ou já pequei
Nunca é tempo de colheita,
Ou o tempo passa ou já passei
Não sei o que faço, mas o tempo me traz cansaço
Não sei as horas que acordo, nem sei se durmo
mas sei que nunca é hora de fazer o que faço.
Agora é hora de viver e estou me lamentando.