Cinzas

Só peço cinzeiro, depois das cinzas no chão

So vou ao canteiro, depois que as rosas murcham

Só chego atrasada, e perco hora marcada

Nunca estou no tempo, nunca no tempo certo

Quanto as frutas, nunca são bons frutos

Ou já pecaram ou já pequei

Nunca é tempo de colheita,

Ou o tempo passa ou já passei

Não sei o que faço, mas o tempo me traz cansaço

Não sei as horas que acordo, nem sei se durmo

mas sei que nunca é hora de fazer o que faço.

Agora é hora de viver e estou me lamentando.

Daiana Caldeira
Enviado por Daiana Caldeira em 26/07/2008
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