Pesares
A sonoridade da língua dos pobres
Aproxima-os mais que o rosto e o toque,
Vagam-lumes pelas dobras de cidade,
Dormem mortos: É a felicidade.
por uma letra trocada são nobres...
O bom dia fica camuflado,
O seus portes semi-circulares;
Desviam ou colidem em civilizados
Que fazem de civilidade e esquecimento
pares.
Suas percepções são bizarras...
Um outro equilibrio ebrio da ração humana...
E nos seus lugares em decimais andares;
Os pobres nobres em terras semi-planas...
Pesam tão bizarras por quem se engana
Por velhos pesares...
Diego Guerra