Jazigo dos Justos

Já me acostumei a estranhar

A sempre vaga condição que me abomina

Na imobilidade que já nos domina

Ao Ver o tal horror se materializar

Inevitável fim do que nunca termina

Na morte do que não se pode exterminar

A variável que se oculta pela rima

Já não consegue em canto algum se ocultar

Onde é a casa da verdade, feia e torta?

Restou alguma intimidade a devassar?

Gracejo torpe em minha face meio morta

Em face desse teu amor a me açoitar.