Caminhada
Andei...andei...andei...
No desvairio da procura indefinida, andei
De repente, assim sem mais porquê,
Vi o vazio ao meu redor
Na inviabilidade de não ser
O desamor se agiganta nos gestos
Nos ouvidos ressoam mentiras
A interrogação é sempre uma constante
O real se mescla com a obscuridade do falso
Na farsa cotidiana da existência.
Andei...andei,...andei...
As ilusões uma a uma vi morrer
Enxerguei a dor nos rostos esculpida,
Senti o calor da lágrima caindo
Do desespero as garras experimentei
Eu, que só queria conhecer
A sublimidade de um amor sem máscaras
Andei...andei...andei...