Natureza de minha terra (BRASIL)
Ó! quão bela harmonia,
No relento comunal
Trabalhos feitos dispersos
No alento alarde atual.
É uma bela costeira
No sul no leste no oeste
Nascidos os campos selvagens
Selvagens flores que crescem.
Uma tremenda esperança
Que brota no seio das matas
Vivendo em plena harmonia
Nos moldes as lindas cascatas.
E assim os tempos traspassam
E o verde dos sonhos também
No vale das belas paisagens
No alento em busca do bem.
É verde toda esperança
Que flui no rosto encantado
Ficou apenas a lembrança
De um belo tempo passado.
Passado em que a natureza
Podia enfim respirar
Sem agentes poluentes
Nem crués pra desmatar.
Os campos, os rios, as Campinas
As cachoeiras selvagens
São paisagens da minha terra
Da terra que aspira saudades.
Nesta terra pantaneira
De jacus, lambaris, guatupans
De búfalos, jacarés, sabiás.
De serpentes, pombais, cumatans.
Brasil, Brasil, que outrora,
Em teu solo virgem pairava
O verde das matas nativas,
E os Nativos da Terra amada.
Hoje só resta a lembrança
Das coisas belas que havia
E o que resta ao presente
É desprezo, desgraça e agonia.