Era amor
Eu queria até não ser o teu açoite,
o teu martírio
e o teu anseio,
preferiria a natureza de outras formas,
ser-te secreto
em plena carne
e não fazer-me um espelho.
Tua humanidade tão nociva...
Eu queria até não ter te amado calmamente,
o teu gênio
e o teu instinto,
preferiria a umidade do teu lábio,
ser-te absurdo em pleno vício
e não ferir as tuas pétalas.
Tua fragilidade tão humana...