Poeta do acaso
A poesia vasa à noite
como lagrimas incertas numa pedra a ferir.
Eu sou mensageiro do tempo;
Sou poeta do acaso em folhas manchadas de vinho
e solidão de tinta preta.
Na areia construo o meu sonho
de viajante veraneio.
Esperanças só tenho da nova onda
submergir meu coração frio e por inteiro.
Minha vida,
não sei por onde andas?
Só espero acompanhar a alegria
diante o espelho imóvel.
E quando dormir,
desenhar mais uma poesia
para um novo recomeço.
Fabio Ferreira
fabiorusso7@hotmail.com