A ESPERA
Esta contínua espera que eu amargo,
mesmo depois do tempo ter passado,
me coloca como um louco,desvairado.
A contínua amargura que me tange
imprime em mim um desalento vasto,
pois eu tudo vejo como se fora pasto.
Todas as amarguras que eu penso controlar,
com o passar do tempo, tendem a crescer
e enquanto eu espero, resta-me sofrer.
E, como louco, eu sigo procurando
algo real existente em outro plano,
se não encontro, vem o desengano.
08/04/05-VEM-