COVARDIA
Nunca me esquecerei do teu ato de covardia,
De como sepultou o nosso amor
Quando ele ainda clamava por vida.
Não esquecerei jamais do teu ato de traição,
De quando se entregou a outro corpo
Mesmo desejando a minha alma.
Jamais te perdoarei por me abandonar
No momento em que
Mais precisei de ti.
Terei sempre as tuas palavras frias
Latentes na minha memória,
E saberei muito bem recitá-las
Para ti num momento futuro.
Será para sempre a pessoa
Mais repulsiva que já convivi,
A alma mais fraca
E vazia que amei.
Levarei dias de dor para esquecer,
Terá a vida inteira para lembrar da sua atitude covarde
De como desistiu do amor.