COVARDIA

Nunca me esquecerei do teu ato de covardia,

De como sepultou o nosso amor

Quando ele ainda clamava por vida.

Não esquecerei jamais do teu ato de traição,

De quando se entregou a outro corpo

Mesmo desejando a minha alma.

Jamais te perdoarei por me abandonar

No momento em que

Mais precisei de ti.

Terei sempre as tuas palavras frias

Latentes na minha memória,

E saberei muito bem recitá-las

Para ti num momento futuro.

Será para sempre a pessoa

Mais repulsiva que já convivi,

A alma mais fraca

E vazia que amei.

Levarei dias de dor para esquecer,

Terá a vida inteira para lembrar da sua atitude covarde

De como desistiu do amor.

mário cardoso
Enviado por mário cardoso em 04/07/2008
Código do texto: T1064549
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