Pesar

No infinito espaço do pensamento

A luz queima, flamejante em sua jornada

Revelando imagem inacabada

Que fala no profundo silêncio

Existir é chaga perene e mortal

Símbolo da prisão do eu

Derruba o coração do seu apogeu

E transforma-o em tijolo queito de mural

Perguntas serão feitas

Tentando buscar a resposta

Onde está a vida perfeita

Que a mim dizem estar exposta?

Minha mente é sempre suspeita

De, nas palavras cinzas, trancar as portas.