Homens e Promessas.
Escrevo este poema
Àqueles que amei
E em silêncio deixei estar
Escrevo este poema
Com a amargura da rosa
Que nenhum deles chegou a me trazer
Dedico este verso a você
Homem alto e vil
Que na rua me sorriu
Dedico este clamor
A você homem forte e incapaz
Que um dia matou-me no ardor
Dedico esta frieza
Aquela noite que esqueci
Mas que meu corpo teima em lembrar
Decido este tango
Ao balançar dos meus cabelos
Em beijos teus
Dedico este adeus
Aos frangalhos que se dizem homens
Enquanto não passam de rumores!
Um brinde! Enfim!
Aos mudos que dizem “eu te amo”
Aos falsos que dizem “perdoe-me”
Derramo vinho sobre os sonhos
Que um viril e torpe
Me fez chorar
A um insano e infiel
Que me fez amar
Dedico este momento vão
Aos homens que matam em gozo
A rapidez de um não!
Junho de 2008