AUSÊNCIA
Não, não posso escrever!
Desapareceu-me a lira; os versos,
a luz e a crença se foram!
Os dias passam
e a rotina apodrece
nos umbrais do tempo.
Houve uma vez
que das minhas janelas
podia avistar o mundo
de flores, cores, alegrias
e amores...
Havia a água e o sal
o canto e a distância...
Agora, este vazio
que me consome
a alma e me impede
de abrir os portais
da magia
e, este silêncio
que punge, que arrasta
que enleva e que mata...
Poesia, onde estás
que não respondes?
Em que masmorra
trancaste teus versos
que são meus sonhos,
fragmentos multicores
de amor,
fé, esperança?
Em que mar
navegas minhas ilusões
meus sonhos
meus amores
minha vida?...
Vinhedo, 28 de maio de 2008.
Não, não posso escrever!
Desapareceu-me a lira; os versos,
a luz e a crença se foram!
Os dias passam
e a rotina apodrece
nos umbrais do tempo.
Houve uma vez
que das minhas janelas
podia avistar o mundo
de flores, cores, alegrias
e amores...
Havia a água e o sal
o canto e a distância...
Agora, este vazio
que me consome
a alma e me impede
de abrir os portais
da magia
e, este silêncio
que punge, que arrasta
que enleva e que mata...
Poesia, onde estás
que não respondes?
Em que masmorra
trancaste teus versos
que são meus sonhos,
fragmentos multicores
de amor,
fé, esperança?
Em que mar
navegas minhas ilusões
meus sonhos
meus amores
minha vida?...
Vinhedo, 28 de maio de 2008.