Vida Mais Morta

Trapos de mim.

Estou chorando minha própria morte;

Onde o coração, que já não era mais meu,

Desprende-se de meus braços

Deixando-me imune aos desesperos do sentimento.

E o amor?

O amor, que tanto fazia brilhar a alma?

O que houve?

Ah! O amor...

O amor tornou-se nulo.

Já não me pertence mais;

Ao meu ser invalidou-se.

Aniquilou em fim;

Toda vida que habitava em mim.

Que vida vazia,

Que vida mais morta.

Meu amor criou asas...

E nem levou-me consigo.

Meu braço direito,

Minha cara metade;

Deixou-me sozinho,

Restou-me a miragem.

Voou que nem vi,

Partiu para longe,

Sem dó nem piedade.

Tirou-me o sorriso,

Deixou-me a saudade.

Hoje ando sem rumo;

Procuro por um ninguém chamado alguém.

Estou perdido num sonho que diz:

Ela está naquela cidade,

Está em seu coração;

Cidade de amor e paixão.

Ela está em você,

Mas hoje te diz...

Não... não... NÃO.

Maximiniano J. M. da Silva - terça-feira, 23 de Maio de 2006

Max Moraes
Enviado por Max Moraes em 23/05/2008
Código do texto: T1002198
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