O amor que só eu vivi

Eu estava em casa, sozinha,

Recebi tua mensagem que me encantou.

Não pensei nas consequências,

Só queria abrir minhas asas e voar para ti.

Sentia-me presa, sem saída,

Buscando em ti algum sentido.

Tu és tão cativante; não sei como fui me apaixonar.

Na Lapa, cores e promessas de amar,

Mas destruíste meu desejo de te beijar.

Tu és o amor que eu criei,

Perdi minha voz quando confessei

Que estava me entregando ao paraíso

Do brilho doce do teu sorriso.

Por que me fizeste sentir assim?

No fim, morremos antes do começo.

Eu me perdi no meio do caminho,

Voltei da praia, sozinha e sem ninho.

Aquele momento, o primeiro e o último,

Não teve direito a reviravolta; ficou ali.

Meses depois, soube que tinhas outro amor.

Não era eu.

Foste embora, esquecendo-me na estante,

Sem sequer olhar para trás.

Ainda lembro do teu jeito doce,

Mesmo atravessando outros corpos, outros tempos.

Tu és o amor que eu desenhei,

Mas sei que nunca mais te sentirei.

Nossas histórias ficaram vazias,

Um vazio que só machuca.

Por que me fizeste isso?

Carrego a dor de um amor que desenhou meu fim.

Eu queria lutar por ti,

Mas quando tive coragem, já tinhas partido,

Levando meu chão, meu coração.

Agora somos estranhas,

Educadas na indiferença.

Tu és o amor que imaginei,

Lembro quando corava ao te olhar,

Mas, ao reviver tudo, só sinto o vazio.

Por que me fizeste assim?

A saudade dói no peito que um dia te pertenceu.

Prometo esquecer-te,

Mas carrego-te como um amuleto.

Apesar de tudo, lembro que te amei,

Porque tu és o amor que eu criei.

Felipe Mattos e Sofia
Enviado por Felipe Mattos em 23/03/2025
Código do texto: T8292265
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2025. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.