Cegueira

Cegueira

Terei de levar meus olhos a escola do amor

Como pude errar tanto a leitura que fiz de seus olhos?

Cai triste

O vermelho que via era a nota baixa, advinda do hercúleo esforço em te enxergar.

Sim, por um tempo me ceguei

Via portas onde nunca existiu

Sentado, o quadro era negro

Sem giz, sem professor

Apenas o sino tocava, avisando que não era o recreio, que sempre imaginei nós dois fazendo piquenique… não.

O sino foi o fim da esperança soando forte.

O balanço não foi para brincar

A gangorra mostrou sua instabilidade emocional.

No pique esconde, não lhe achei mais

Restou meus olhos!!!

burro… tentando enxergar o amor.

THIAGO BISCARDE DA SILVA NUNES
Enviado por THIAGO BISCARDE DA SILVA NUNES em 17/02/2025
Reeditado em 17/02/2025
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