Abandonar.

"no vão da roseira, olhos embrutecem!

contendo a tristeza de ti perder...

próximo do teu calor, então morri...

insano tempo e suas doutrinas.

"desejar o mel, mas colher o fel?

tende a minha alma abandonar?

aquela submissão do seu desamor.

o martírio tem ósculo desumano.

"não há uma segunda brevidade

mas, como caber no sobreviver, perfidamente?

perpetuando paixão ou amor?

"o que lhe disse, confesso é estranho.

pelos gentis toques dos meus dedos?

onde apalpar, serei o seu perfume.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 12/12/2024
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