Contos de Fatos

O amor e seus atos...

Abjetos

Somos todos objetos.

Apesar - e por isso mesmo -

De pobre, ele fez um empréstimo

Enquanto havia esse dinheiro

Ela não o deixava

Sejamos justos, nem os outros otários

Que manipulava como o Flautista de Hamelim

Até que ele, enfim, descobriu tudo

Mentira indecente

E viveu descrente para sempre...

Hoje, nas suas Mil e Uma Noites

Não quer mais saber de histórias

Sherazade, vejam que curioso,

Vez por outra o procura

Jurando amor eterno

Nosso amigo?

Não sente mais nada

Só um desejo de fome saciada

Nada de amor

Branca de Neve, deixei de ser teu Príncipe

E me tornei

Apenas mais um Caçador...

Sergio Vinicius Ricciardi
Enviado por Sergio Vinicius Ricciardi em 09/12/2024
Reeditado em 09/12/2024
Código do texto: T8215700
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