Contos de Fatos
O amor e seus atos...
Abjetos
Somos todos objetos.
Apesar - e por isso mesmo -
De pobre, ele fez um empréstimo
Enquanto havia esse dinheiro
Ela não o deixava
Sejamos justos, nem os outros otários
Que manipulava como o Flautista de Hamelim
Até que ele, enfim, descobriu tudo
Mentira indecente
E viveu descrente para sempre...
Hoje, nas suas Mil e Uma Noites
Não quer mais saber de histórias
Sherazade, vejam que curioso,
Vez por outra o procura
Jurando amor eterno
Nosso amigo?
Não sente mais nada
Só um desejo de fome saciada
Nada de amor
Branca de Neve, deixei de ser teu Príncipe
E me tornei
Apenas mais um Caçador...