O vulto….
Ninguém meu soluço escutou,
as fias lágrimas eu mastiguei,
e dentro de um silêncio escuro,
guardei o sonho que sonhei.
Tanta desilusão nunca eu imaginei,
ser este triste conto de terror,
e comecei sem força me debater,
jamais poderei tudo esquecer.
Ao lado da minha sombra eu parei,
a grande árvore descansei e olhei,
o sol nas folhas que alegres dançavam,
e no vai e vem mudas me olhavam.
A vida então olhou clareou e me viu.
E eu voltei do meu lado oculto,
e deixei de ser apenas um vulto….