Nem um poema mereces
Ontem compreendi de vez
Quem tu és
E aprendi, com minha estupidez,
Que nem um poema mereces.
No momento da minha maior fragilidade
Negaste um pouco recurso para vir me ver
Sabendo o quanto eu precisava
Isso não foi nada!
Com teu instinto sorrateiro
Sondou se eu ainda tinha dinheiro...
Eu quis te dar o mundo
Hoje mergulho profundo
Sem crenças
Sem preces
Desejo a ti só o que mereces
A lama.
Quanto a poemas, esse foi o último
Pois do rio em que corre a História
Te arranquei de vez da minha memória.