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O poeta chorou nessa noite de setembro

Uma madrugada com demônios dispersos

Lagrimas desmancham a sua felicidade

Ele que tanto tentou ter o amor ao seu lado

Se viu fustigado a escrever supérfluos poemas

Sua imagem escorraçada transmite a dor

O poeta queria a sua amada para sempre

A ele só restaram a ilusão e a solidão

Sua escrita vai modelando em tristeza

Sua felicidade se esvaiu naquele dia

As noites de setembro são prenúncios

São lembranças que doem no coração

Esse poeta que imaginou o amor o rasgando

Sente as navalhas da dor cortar a sua alma

Lembrar do que deixou de ser

É o castigo que o poeta tem de pagar.

Otreblig Solrac - O poeta burro

Otreblig Solrac
Enviado por Otreblig Solrac em 19/09/2024
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