Fim da alegria

Quando nos conhecemos,

éramos a encarnação da alegria.

Tu me alegravas,

mesmo quando te sentias abatido.

Não resistia ao teu sorriso.

Quando nos aproximamos,

meu coração explodia

de tanta alegria.

Enquanto alguns me alertavam: “Cuidado”,

eu sabia que, por dentro,

tinhas uma alma grandiosa

querendo mostrar seu verdadeiro eu.

Tu eras o doce

que poucos conseguiam ver.

O tempo passou

e nós permanecemos na mesma alegria.

Na nossa última conversa,

eu via um ser abatido,

morto pela sua própria expressão.

O encantado se foi.

Por dentro, eu chorava

pela tua morte fria.

Onde estão aqueles olhos vivos?

E tu, com tua amarga conversa,

repleta de palavras vazias,

secas pela dor.

Eu te amo,

mesmo sabendo que partiste,

pois sei que ali

existe um coração maior

na face da Terra.

Lembre-se...

Felipe M do Carmo e Anastásia
Enviado por Felipe M do Carmo em 05/09/2024
Código do texto: T8144895
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